FORA DE MIM
Estou tão fora de mim
nessa angústia.
Vivendo uma dor sufocada
que chega por estradas
que a gente nem percebe.
Fazendo com que todas
as coisas leves
se tornem pesadas,
justificando assim a tristeza.
Sufocando o sorriso da alegria
que antes era tão lindo.
Vivo uma imaginária decadência,
como se todas as coisas boas
não fossem minhas.
Como um cheque mate
que a vida me deu.
Deixando um rei sem rainha.
deixando um castelo vazio,
no frio da própria existência.
Mas o que posso fazer
pra reverter esse quadro,
se guardo na minha mente
uma insegurança tão grande das minhas
remotas possibilidades
e ainda carrego uma convicção
que precisa ser mudada
sobre como deve ser a felicidade.
Na simplicidade dos elementos
posso ser fraterno e amigo,
amar todas as pessoas e trazer
esse amor pra morar comigo.
Assim as minhas perguntas
encontraram suas respostas
e andaram juntas
e a melancolia, a dor e o sofrimento,
fugiram correndo de mim,
completamente desolados
H. Poeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário